terça-feira, 13 de outubro de 2020

“O ARTISTA E A AMPULHETA”

 
Por Anderson L. Souza

Em 2014, compus uma música em homenagem ao meu amigo (que coincidentemente era meu sogro e, cordialmente, chamava de “meu tio”), o artista plástico Paulo Roberto Nogueira Monteiro, seis meses após seu falecimento.

Constantemente tocava a canção em casa no violão, mas ainda não havia feito qualquer registro da peça musical. Recentemente, tive a oportunidade de apresentar parte de esboços da obra dele na Exposição Virtual Arte em Devir, atração contida no II Encontro Internacional de Estética, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Estética – GEPE (CFP/UFRB), o que me motivou a gravar a música e complementar o material da página reservada a ele.

Dessa vez, convidei os amigos Kaká Bass e seu irmão, João Neto, músicos competentes e bastante conhecidos na cena local, para fazerem algumas linhas de baixo e piano, respectivamente. Com essas produções coletivas que tenho feito, faz um tempo, percebo que outros músicos da cidade têm se motivado a fazer o mesmo. Já estão começando a ter uma ação musical mais efetiva, se unindo em parcerias e apresentando conteúdos de qualidade.

Para fazer o vocal comigo, contei com a gentileza da cantora e musicista Camila Carvalho que, direto de Salvador, fez sua parte e me encaminhou por e-mail. Finalizei o resultado da gravação com um vídeo simples para ajudar na divulgação, do qual, infelizmente, Camila não pôde participar. Mas a quem sou muito grato, assim como a Carlos e Neto, por aceitar o meu chamado para consolidar uma música tão significativa pra mim, com tanto empenho e habilidade.

Bom, é possível conhecer o material exposto de Paulo clicando no link ao lado (https://sites.google.com/ufrb.edu.br/expovirtual/artistas/paulo-monteiro) e conferir nossa performance de “O Artista e a Ampulheta” logo abaixo. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

APRESENTANDO... LOPUS


Por Led Beslard

Se por um lado, o período de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, tem trazido angústia, dor e morte, por outro, tem despertado a criatividade de muita gente. Um caso recente é o do meu amigo de longa data, Luidi Pussente, que aproveitou o momento para compor e registrar suas ideias musicais no projeto Lopus.

Na segunda metade dos anos 90, Luidi e eu começamos a tocar juntos, formamos bandas e depois de anos tocando bateria ele resolveu mudar o posto e assumiu os vocais em grupos posteriores. Nessa perspectiva, Luidi escreveu algumas letras, das quais musicou quatro e, para completar o repertório, adicionou uma nova versão para “Vibração”, música composta na época da Êxtase, nossa primeira banda em parceria, finalizando assim um EP intitulado “Eu, Indivíduo...”.

“As músicas surgiram, em sua grande maioria, de modo intuitivo e expressam bem meus pensamentos e estado de espírito do momento em que foram criadas, tanto as melodias quanto cada palavra empregada. As letras retratam momentos e sentimentos os quais experimentei e que podem ser comuns a outras pessoas também”, esclarece Luidi.

Com toda a produção feita à distância, Luidi revela que “todo o processo fluiu naturalmente e com muita dedicação, isso não só de minha parte como idealizador do projeto, mas também das outras pessoas envolvidas, como Louis Den (Baterista e Produtor Musical), Vini Monkey (Guitarrista e Arranjador), Vinícius Cohin (Design) e Led Beslard (Diretor e Produtor de Vídeo)”.

O lançamento de “Eu, Indivíduo...” deverá acontecer até novembro e estará disponível nas principais plataformas de streaming. “Há uma expectativa para o lançamento do EP e sobre a reação do público para com meu primeiro projeto solo, que está sendo para mim uma experiência reveladora e extraordinária”, afirma Luidi.

Minha colaboração com o trabalho da Lopus foi a produção de um clipe, apresentando em primeira mão a música “Em Nome do Pai”, uma das faixas contidas no EP de estreia.