terça-feira, 29 de setembro de 2009

PARA A MÚSICA NÃO HÁ IDADE!
Por Led Beslard

Acabo de encontrar alguns vídeos de um garoto argentino de apenas sete anos chamado Lucciano Pizzichini, tocando violão e guitarra. O pequeno marrentinho realmente impressiona, mandando ver em clássicos do rock e do blues.

É fantástico ver a habilidade com que ele toca e a facilidade com que sola (cá pra nós, melhor do que muitos marmanjos). Muitos vídeos e músicas podem ser conferidos no myspace do pimpolho, onde ele detona na guitarra.

Aqui escolhi uma apresentação do pequeno prodígio tocando no violão a música “Samba Pa Ti”, do mestre da guitarra Carlos Santana. Como se costuma dizer por aí: esse pivete broca!



http://www.myspace.com/luccianopizzichini

sábado, 26 de setembro de 2009

ARTES, AMIGOS E BANQUETE.
Por Led Beslard


Foto: Lorena Hirsch

Mais uma vez pude desfrutar de um divertido final de semana em Amargosa. Desculpe-me se pareço colocar a cidade como um verdadeiro paraíso, mas pra mim tem sido um dos melhores lugares para se viver.

Sexta-feira aconteceu o incrível Sarau Canto da Palavra, organizado pela professora Cilene Canda, na Casa da Duca. Com belíssima decoração e clima intimista, assistimos à apresentação da eclética cantora Laura Juliana (que levou o público presente ao delírio), com emocionantes intervenções de poesias declamadas por quem se habilitasse no momento, seguidas por uma mostra de vídeos. Para finalizar, um grupo de forró pé-de-serra fez o povo todo dançar. No dia 30 de outubro haverá outra edição desse evento que veio para ficar.

No sábado, tivemos a ilustre visita de Artur de Lima, ex-colega de trabalho que rapidamente tornou-se um amigo meu e da minha família. Além da alegria e descontração, Artur trouxe na bagagem muita música e muitas novidades de Salvador. Para recepcioná-lo, organizamos um jantar e convidamos Laura Juliana, a grande atração da noite anterior, e o simpaticíssimo casal vizinho Daniel Dattoli e Lorena Hirsch para completar nossa amistosa mesa.

Que noite fantástica! Iniciada com algumas discretas taças de vinho, a conversa seguiu por diversos assuntos, desde filmes clássicos dos anos 80 até músicas contemporâneas. O banquete, preparado por minha querida, estava um must (como sempre) e todos apreciaram com gosto, tanto o prato principal quanto a sobremesa. Como dispomos de alguns instrumentos aqui, e como pôde perceber havia músicos presentes, resolvemos esquentar os dedos e a garganta executando uma bela canção de Juliana. Espero que noites agradáveis como estas possam se repetir muito mais vezes.

sábado, 19 de setembro de 2009

SEM CONSTRANGIMENTO
Por Led Beslard


Foto: Lorena Hirsch

Comentei outro dia sobre minha surpresa e contentamento em encontrar fora de Salvador o guitarrista Daniel Dattoli. Apesar da razoável distância entre nossas residências, posso considerá-lo meu visinho. Afinal, a cidade não é tão grande assim.

Na Cobalto, banda que se destacou dentro e fora do Brasil, Daniel empunhava sua guitarra com personalidade, deslanchando riffs agressivos, combinados a melodias marcantes e solos bem posicionados. Tudo isto, agregado às boas composições, execuções afiadas e profissionalismo de todo o grupo, rendeu à banda e a Daniel críticas positivas, além de um crescente número de fãs que lotavam as casas de shows para vê-los.

Em tempos de banda, nos cruzamos algumas vezes participando dos mesmos eventos, mas sem muitos diálogos. Atualmente, pudemos conversar e até perceber algumas coincidências em nossos caminhos. Somos guitarristas, casados, nos afastamos de nossas bandas (sem nos distanciarmos da música), buscamos estabilidade e segurança em nossas atividades profissionais, moramos na mesma cidade, e, o mais interessante, criamos gatos.

Aqui, Daniel Dattoli nos fala descontraídamente sobre suas experiências musicais, sua saída da Cobalto e planos futuros. Perceba, reflita, comente e repasse.

NEW BRUTALITY – Quando você descobriu que queria montar uma banda de rock?
DANIEL DATTOLI –
Bem, no meu caso não sei se foi bem uma escolha. A coisa meio que aconteceu naturalmente. Eu conheci o Chris (baixista) no colégio, e na época eu nem escutava metal. As coisas mais pesadas que eu escutava eram bandas tipo, Guns n’ Roses, The Cult, e coisas do gênero. Ele me mostrou bandas como Metallica, Pantera, Megadeth, e no início eu admito que achei Pantera muito pesado (risos). Foi então que Chris e nosso primeiro baterista, Renato Ribeiro, resolveram fazer uma banda pra tocar em um festival que ia rolar no colégio e então me chamaram, pois eu era o único que sabia tocar alguma coisa. Nessa época a banda se chamava Altered State (risos).

NB – Quais são seus guitarristas prediletos? Por quê?
DANIEL –
Gosto muito de guitarristas com identidade, e que de alguma forma criam sua marca registrada em tudo que tocam. Entre os vários guitarristas que eu admiro, eu destaco Dimebag (Pantera), por ter sido um divisor de águas pra meu jeito de tocar, e pra quem gosta de som pesado; Zakk Wylde, pela postura de palco e por sua técnica; Jimmy Page, por seu experimentalismo, mas também admiro muitos outros, por suas composições ou por sua identidade ao tocar.

NB – Quais bandas nacionais e internacionais você admira?
DANIEL –
Isso depende muito da minha fase, mas Pantera, Metallica e Sepultura, realmente mudaram minha vida. Mas gosto e admiro muitas bandas que para mim fazem um trabalho competente.

NB – Como você se define como guitarrista?
DANIEL –
Pergunta difícil essa! Acho que sou um guitarrista esforçado. (risos)

NB – Você acredita que uma boa composição acontece por inspiração ou prática?
DANIEL –
Acho que o bom processo criativo se dá primeiro pela inspiração, e a prática e técnica ajudam no processo. Porém, as coisas feitas apenas pela técnica e prática e sem inspiração não têm a mesma emoção e acho que isso é passado pra composição também. Fica tudo meio insosso, sem graça. Acho também que pra compor contam mais uma boa mecânica e um bom ouvido, do que qualquer teoria.

NB – Para você quais as principais diferenças entre os discos “Elemental” e “Metamorphic” da Cobalto, além da mudança dos vocalistas?
DANIEL –
O “Elemental” é uma verdadeira colcha de retalhos. São músicas de diversas fases da banda que foram todas adaptadas para que não ficassem sem unidade, isso fez com que o resultado final, pelo menos pra mim, não fosse satisfatório. Já o “Metamorphic”, além de todas as músicas terem sido feitas na mesma fase da banda, nós estávamos mais afiados com os instrumentos por causa da turnê européia, isso se refletiu em composições mais trabalhadas. Essas são as principais diferenças pra mim, sem contar, é claro, a diferença técnica dos vocais. Mas isso não significa que não tivemos problemas no “Metamorphic”, pois nós tivemos apenas três meses pra compor e gravar o disco, e isso fez com que alguns detalhes técnicos da gravação e nas próprias composições fossem deixados de lado, ou passassem desapercebidos, e mais uma vez pra mim o resultado não foi 100% satisfatório. Mas, um dia eu gravo algo que eu fique 100% satisfeito com o resultado final. (risos)

NB – Recentemente, a Cobalto anunciou oficialmente sua nova formação, mas nada se falou sobre sua substituição. O que motivou sua saída da banda?
DANIEL –
Eu acredito que falaram da minha saída sim, mas esperaram ter um substituto para que isso fosse passado para mídia especializada, o que é normal. E ao contrário do que muitos pensam, minha saída foi amigável, pois já tinha deixado a vaga de guitarrista à disposição, e deixei claro que a banda não era mais minha prioridade. Mas respondendo a pergunta... eu saí por vários motivos. Um deles foi não querer ficar mais preso às incertezas. Minha paciência com certas coisas também se esgotou. Outras situações da cena também ajudaram na minha decisão. Mas eu não parei de tocar! Pretendo continuar na música, mas sem pretensões, apenas por gostar de tocar mesmo, sem ligar muito para qualquer tipo de retorno ou crítica. Estou montando meu estúdio em casa e aos poucos e no tempo certo colocarei meus projetos em prática.

NB - Quais são seus planos futuros para a música?
DANIEL –
Como disse, a primeira coisa é montar meu estúdio onde vou poder gravar minhas idéias. Mas, planos mesmo eu não tenho não. Só quero me divertir fazendo o que gosto.

NB – Com a Cobalto você teve a oportunidade de tocar fora do Brasil dividindo palcos com bandas já consagradas no metal. Qual foi o momento mais emocionante?
DANIEL –
Sem nenhuma duvida, foi o Masters Of Rock, na Republica Tcheca. Tocar ao lado de uma lenda do rock como o White Snake e nomes consagrados como Kreator, Rage, Evergrey, Master Plan, foi realmente, surreal. Ali eu tive a oportunidade de sentir o gostinho de ser rock star. (risos)

NB – Além de músico você também é designer, e acaba de produzir a capa do novo disco do guitarrista Ricardo Primata. Você pretende seguir essa carreira?
DANIEL –
Eu já trabalhava como designer antes, pois sou formado em desenho industrial, e já usava o design com a Cobalto, fazendo as artes gráficas, logos e tudo que envolvia criação. No caso de Ricardo, eu já o conhecia como amigo e músico, e acabou rolando essa parceria no novo trabalho dele, que por sinal está um disco muito bom. Mas eu não sigo a carreira de designer, apenas faço alguns trabalhos quando me sobra tempo.

NB – Com a experiência que você adquiriu durante anos na Cobalto, tanto em estúdios quanto fazendo shows, quais dicas você deixa para quem está começando e terá que passar por esses processos?
DANIEL –
Pelas experiências que tive, o que posso dizer é que é muito importante analisar tudo que se faz várias vezes. Fazer uma pré-produção antes de gravar pra que você monte suas idéias e que você as reveja mais de uma vez é extremamente importante. Todos os detalhes em uma gravação acabam contando no final, e definitivamente a pressa é um inimigo mortal para qualquer gravação. É sempre bom ter um engenheiro de som competente e que entenda também do seu estilo musical, para produzir o seu álbum. Não preciso nem falar que a banda tem que estar bem ensaiada para gravar. Já no quesito show, eu acho que isso é muito particular de cada banda, não há fórmula para um bom show. Cada banda tem seu estilo de tocar.

NB – Em seu ponto de vista, o que realmente é necessário para a cena rocker baiana evoluir e crescer?
DANIEL –
É uma pergunta complicada essa!! Mas eu acho que quem gosta de um tipo de som que para nossa cultura é algo “alternativo”, como no caso do rock, o melhor caminho é a união entre as vertentes para que se possa produzir resultados maiores. Essa disseminação de estilos, cada qual fazendo sua cena só enfraquece o todo, que já é minoria no pais do carnaval. Mas no fundo eu sei que é uma evolução impossível de acontecer aqui na Bahia, pois nós ainda temos uma mentalidade muito atrasada e formadores de opinião ainda jurássicos que não permitem que esta evolução aconteça. O negocio é torcer para que as próximas gerações tenham uma cabeça e educação melhores.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ANDREAS KISSER DÁ AS DICAS
Por Led Beslard


http://sepultura.com.br

Não é de agora que Andreas Kisser é considerado um dos mais conceituados guitarristas do Brasil. Na verdade, seus trabalhos na guitarra atravessam fronteiras e circulam o mundo. Além da banda Sepultura, Andreas já participou de diversos projetos musicais, entre eles o Hail. Recentemente lançou seu álbum solo intitulado Hubris I & II, confirmando toda sua versatilidade e habilidade nas guitarras e violões. Andreas escreve numa coluna do Yahoo e nesta última semana ele deixou algumas dicas para quem quer ter a música e, especialmente, a guitarra como sua principal ferramenta de expressão. Acompanhe:

1 - Procure uma guitarra que satisfaça o seu gosto musical
2 - Use cordas leves no começo
3 - Teste várias palhetas antes de decidir por uma
4 - Pesquise vários amplificadores
5 - Conheça o instrumento, passe tempo com ele
6 - Procure parceiros para formar uma banda
7 - Não tenha medo de enfrentar o público
8 - Comece a ter idéias próprias, faça a sua própria música
9 - Tenha uma preocupação e uma consciência ecológica
10 - Nunca fique preso a um estilo de música somente, abra os ouvidos

Veja os textos de Andreas na íntegra:
http://br.noticias.yahoo.com/s/04092009/48/entretenimento-dicas-comecar-tocar-guitarra.html

http://br.noticias.yahoo.com/s/11092009/48/entretenimento-dicas-comecar-tocar-guitarra-parte.html

Bônus:

terça-feira, 15 de setembro de 2009

NITRO 3.1
Por Led Beslard



Hoje completo mais um ano de vida e tirarei o dia para perceber e refletir com mais introspecção sobre mim mesmo. É possível que depois eu comente e repasse o que pude absorver desse momento reflexivo. Aproveitarei também para me divertir, afinal de contas, eu também mereço.

Infelizmente, este ano não pude realizar a sequência do Nitro 3.0 - evento iniciado ano passado - com shows de bandas locais. Portanto, deixo o Nitro 3.1 simbolicamente registrado aqui e com a discontração de produzir hoje um evento particular, em 2010, quem sabe, um grande show poderá marcar essa sucessão de eventos comemorativos.

Hasta la vista baby!

sábado, 12 de setembro de 2009

SÁBADO AGITADO EM AMARGOSA
Por Led Beslard



Como algumas pessoas já devem saber, não estou mais residindo em Salvador. Hoje me encontro no recôncavo baiano, mais especificamente, na cidade de Amargosa. Um lugar bastante aprazível e bom de morar.

Bom, logo pela manhã, eu e meu bem, nos preparamos para irmos à tradicional feira livre da cidade. É o dia em que quase toda cidade se encontra e reencontra para fazer suas compras e bater um papo. Um vai-e-vem frenético em busca dos melhores legumes, verduras e preços mais baixos. Lá também é possível encontrar roupas e outros diversos utensílios. Foi algo diferente para nós que, acostumados com a cidade grande, fazíamos nossas compras apenas em grandes mercados e shoppings. Primeira parte da diversão.

Inesperadamente, tive a satisfação de encontrar aqui, também residente, o guitarrista Daniel Dattoli. Logo, marcamos para trocarmos umas idéias e alguns riffs em sua nova guitarra. Neste sábado fui convidado por Daniel e sua esposa, Lorena, para uma reunião entre amigos vindos de Salvador, entre eles os simpáticos e bem humorados guitarristas Ricardo Primata e Leandro Morelli (Dryad). Num clima descontraído, os assuntos foram diversos e, é claro, a música não ficou de fora. Contatos foram trocados, o que poderá render possíveis parcerias futuras, e algumas entrevistas agendadas, inclusive com Primata, que está trabalhando no lançamento do seu novo disco: Espelho da Alma. Aguardem! Segunda parte da diversão.

À noite, na terceira parte da diversão, fomos até o centro cultural “Casa da Duca”, lá está acontecendo, desde sexta-feira, a exposição “Arte da Transformação”. Um encontro de artistas do Vale do Jequiriça e cidades do Recôncavo apresentando suas pinturas, esculturas, fotografias, xilogravuras e artesanatos, poesias e músicas. O mais interessante disso tudo é que o intuito do evento começa com a transformação do próprio local do encontro, antes uma delegacia que comportava diversos presos.

Ao final da noite, curtimos as duas esperadíssimas apresentações musicais. Uma do grupo Quem de Nós, formado por alunas e alunos da UFRB, que mandaram bem um repertório que ia do pop-rock ao MPB. Em seguida a contagiante banda de reggae vinda da cidade de Cachoeira, Naum. Ao som dos clássicos de Bob Marley, Edson Gomes, entre outros, o espaço lotou e todos curtiam entusiasmadamente, sem causar qualquer tipo de confusão. O clima era de total respeito e segurança. Assim, finalizamos nossa primeira grande noitada em Amargosa.

Ricardo Primata
www.ricardoprimata.com.br
www.myspace.com/ricardoprimata

Leandro Morelli – Dryad
http://www.myspace.com/dryadpowermetalband

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM"
Por Led Beslard



Depois de alguns anos tocando em bandas de rock, algumas até com boa repercussão no cenário underground baiano, hoje estou longe dos palcos. Uma decisão difícil, mas consciente. De um modo geral, músicos não têm o valor que merecem, ainda mais em se tratando de músicos de rock, principalmente em Salvador.

A vida de músico é realmente atribulada, e é preciso ter grana para arcar com compra e manutenção de equipamentos, ensaios, gravação, confecção e divulgação de todo seu material artístico, enfim, tudo que corresponde às necessidades de uma banda ou grupo musical. Fato é que os recursos utilizados para cobrir todas essas despesas muito dificilmente são frutos dos trabalhos desenvolvidos pelos músicos, senão por fundos pessoais externos.

Outro dia, alguém se referiu a mim como ex-músico. Achei engraçado e sem cabimento tal afirmação. Primeiro, nunca declarei a ninguém que deixaria de ser músico, segundo, não acredito que essa classificação possa fundamentalmente existir.

Modestamente, confesso que não sei se alguém sente tanta falta das minhas antigas bandas ou dos meus riffs distorcidos ecoando de amplificadores em volume máximo das casas de shows da capital baiana (nossa, que dramático!). Digo isto, devido ao grande número de bandas de boa qualidade que ainda se mantêm na ativa, suprindo as necessidades de um público carente, mas que não valoriza o trabalho desses músicos.

Apesar de não ter obrigação de me justificar, muito menos de me defender atacando quem quer que seja, desejo apenas esclarecer que, apesar de afastado temporariamente, não penso em me aposentar, pelo menos ainda. Continuo compondo e registrando minhas músicas em casa, utilizando os diversos recursos que as novas tecnologias oferecem. Assim que tiver um dinheiro livre e disposição para enfrentar os palcos, me reunirei com outras pessoas que compartilhem dos mesmos objetivos, e então veremos o que acontece.

Ex-músico... Essa é boa!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

DOMÍNIO PÚBLICO
Por Led Beslard


http://smarcos.br/novoportal/biblioteca_digital.php

Olá! Depois de uma semana sem postagens, estamos de volta. Bem verdade que não houve tempo para descanso, já que passei esse tempo me estabelecendo em uma nova cidade.

E, como primeira postagem do mês, e após essa pequena pausa, um assunto que considero importante: acesso livre à cultura.

Hoje recebi um e-mail que falava o seguinte:

“Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre está prestes a ser desativada por falta de acessos.

Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente ver as grandes pinturas de Leonardo da Vinci, escutar músicas em MP3 de alta qualidade, ler obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia, ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA e muito mais. Esse lugar existe!

O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br

Só de literatura portuguesa são 732 obras! Mas, estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.

Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura. É importante que você colabore divulgando para o máximo de pessoas possíveis”.

Essa é a minha modesta contribuição, além dos meus contínuos acessos.