ALGUNS TRAÇOS DA CULTURA DE AMARGOSA PT. 2
Por Anderson Souza
Equivocados ou não, pudemos perceber na primeira parte da trilogia “Alguns Traços da Cultura de Amargosa” que o entendimento de cultura por muitos está estritamente ligado a manifestações artísticas ou a meros meios de diversão (ou até mesmo à falta de todas elas).
Particularmente, vejo que há muito a ser feito em razão dos pontos citados, ainda que minha concepção de cultura seja mais abrangente. Por exemplo, o jeito de falar, vestir, pensar, agir, se relacionar, entre diversos outros elementos que compõem cada individuo em sua comunidade são exatamente o que os determinam culturalmente.
No final das contas tudo parece resultar em um conjunto de precariedades ou, pelo menos, em falta de atenção de quem nasceu aqui, além de quem apenas reside no município ao que pode ser construído e produzido para mudar tal realidade. E não vale pensar que por ser uma cidade do interior as coisas devam permanecer estereotipadas. Haja vista diversas outras apresentarem maior desenvolvimento, principalmente em sua urbanidade. Mais até do que muitas capitais, tais cidades fervilham artística e culturalmente.
Neste segundo episódio teremos indícios de como a cidade se relaciona com a Universidade e vice-versa, apontando os benefícios e malefícios da chegada da UFRB a Amargosa, além de todos que com ela vieram. Confira:
Um comentário:
Muito boa multiplicidade de opinião dos entrevistados.
A cultura é toda produção humana, sim. por isso envolve todos os elementos que LED citou, além de outros.
Acho que isso está expresso, de certo modo, nas entrelinhas dos discursos: economia, hábitos, deslocamentos, relações sociais, etc.
Abraços,
Cilene Canda.
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